Chapada Diamantina: sonhando acordada

Lara Aguiar nos presenteia com sua sensibilidade, ela escreve sobre a viagem à Chapada Diamantina.
23/07/2013

Dia 3 de julho, me perguntaram qual palavra definia melhor a viagem à Chapada (Diamantina), não tive a chance de responder, mas se tivesse diria que é "sonho".     

Pois a viagem acabou e eu mal consigo acreditar que ela aconteceu, mal consigo acreditar que existam vistas tão bonitas, dias tão gostosos...

Lá, escalar cada pedra era uma conquista e a natureza que nos cercava era nossa recompensa; lá, cada dia era único e cada lugar mágico.

No topo de cada morro, pude ter a sensação de liberdade que a cidade nunca me permitiu ter; em cada cachoeira gelada pude me sentir mais viva; em cada informação dita pude me sentir mais rica e em cada amigo feito pude me sentir mais acolhida.

Cada dia fazia tudo valer à pena e até os momentos que poderiam ser considerados mais monótonos se tornaram animados e divertidos, porque viajar pelo Colégio é assim e não há espaço nem para se sentir cansado, a alegria contagia cada um; porque viajar pelo Colégio é nunca se sentir sozinho.

Hoje até de cair eu sinto falta; sinto falta de falar com as rochas; sinto falta da água escura que deixa o cabelo liso; sinto falta de cada pessoa que fez - mesmo que minimamente - parte destes dias.

A Chapada foi um dos melhores sonhos que já tive, mais que isso, foi um dos poucos que vivi acordada.

Lara Aguiar Cunha
 

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