O algodão doce girava na máquina feito nuvem ganhando forma. A meninada corria de um canto a outro nas quadras de esporte. De um lado, a disputa pela bola, do outro o desafio era superar os medos e se jogar nos aparelhos da ginástica dando cambalhotas e afins.

E no meio desse corre-corre, toda a equipe da Pastoral que cuidadosamente organizou cada detalhe para tornar a tarde da última sexta (2 de dezembro), um momento de lazer, de encontro, de generosidade.

Eram muitos os envolvidos nos bastidores, mas o que mais chamava a atenção era o modo como os nossos alunos se dedicavam às crianças da Fundação Imaculada Conceição. Volta e meia um passava com dois ou três meninos pendurados no cangote, outra assumia o gol para disfarçadamente deixar que a bola entrasse
trave adentro, com jeitinho consolava-se o choro de um machucado, de uma pequena contrariedade...

O nosso homem-aranha suava no salão pra reproduzir as habilidades do herói dos quadrinhos enquanto olhos vaga-lumes brilhavam diante daquela performance.

Bonito mesmo é ver que a formação dos nossos alunos passa pelo respeito e o amor às diferenças, passa pela auteridade. 

As crianças da Fundação retribuiram com a música em coro. Que venha um novo tempo.