Tour por Fortaleza

Alunos da EURO 2017 fazem um trajeto pela arte e história de Fortaleza.
15/02/2017

Acordei às 6 horas da manhã do dia 11 de fevereiro com uma mensagem da aluna Carolina perguntando se o tour pela cidade de Fortaleza seria cancelado... Chovia forte em Fortaleza. Logo em seguida, ela própria responde: "Mas acho que não, quando estivermos na Europa, caso chova, tenho certeza que não ficaremos no hotel".

Adrenalina a mil, peguei o carro e dei uma volta pelos pontos que seguiríamos com os participantes da EURO 2017. Algumas das passagens estavam intransitáveis.
Com rápidas decisões dos educadores, mudamos a ordem do dia e começamos as visitas partindo da Exposição no Espaço Cultural Airton Queiroz, visitando parte do seu rico acervo que conta a história da arte no Brasil e no mundo nos últimos 400 anos. Para alegria nossa, o patrono da exposição, o Chanceler Airton Queiroz estava também no local e pôde dar uma palavra de estímulo aos educadores e alunos sobre a importância da arte. Claro que não perdemos a oportunidade de fazermos uma histórica foto.

Entre Portinari, Anita Malfatti, Renoir, Monet, Miró, Sérvulo Esmeraldo, Tunga, Adriana Varejão e mais algumas centenas de grandes mestres, três horas do dia passaram como um relâmpago.

De lá, fomos almoçar e, em seguida, partimos para a visita ao Centro Histórico da Cidade. As ruas já estavam em clima de pré-carnaval e fomos nos acomodando às mudanças de sentido do trânsito. Começamos visitando o Mausoléu de Castelo Branco, que fica ligado ao Palácio da Abolição, uma obra-prima da arquitetura, cheia de simbolismos e sinais de amor ao País. É que a história segue caminhos que precisam ser conhecidos e compreendidos, para fazermos um julgamento mais maduro da nossa trajetória como Nação.

Prosseguimos para o Passeio Público, passando pela obra de Iracema Guardiã, de Zenon Barreto, hoje um ícone da cidade.

No Passeio Público, fizemos uma viagem ao passado e demos um pulo no presente desse boulevard que foi palco de grandes momentos do povo fortalezense e testemunha da história do Ceará, como o fuzilamento de alguns personagens revolucionários da Confederação do Equador.

Por último, fomos à Praça dos Leões e batemos um papo sobre a antiga Sé, o antigo Palácio do Governo e os enlaces históricos que ali aconteceram.
De longe, avistamos a estátua de Rachel de Queiroz, que, sentada, está sempre sorrindo para todos que por ali passam, parecendo dizer: "Cada coisa tem a sua hora e cada hora, o seu cuidado".

Voltamos para casa com um sabor de quero mais, de nos deixar embriagar pela nossa cearensidade. E, assim, quando fora estivermos, saibamos valorizar a nossa cultura e compreender a cultura do outro.

Ivan Guimarães – Gerente do Setor de Comunicação do Colégio Santa Cecília

 

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