Cordelistas da Liberdade
É no verso de cordel que as turmas de 8º e 9º ano defendem suas ideias de liberdade. A proposição do professor de Ensino Religioso, Gilson Rebouças, era fazer com que os alunos aprendessem o conteúdo a partir de fundamentos filosóficos e religiosos, mas que pudessem se expressar de forma mais criativa.
O resultado são versos, seguindo a métrica da cultura popular, de encher os olhos. “A inspiração foram os poemas de Antonio Francisco, o famoso cordelista de Mossoró, que hoje ocupa a cadeira de Patativa do Assaré, na Academia Brasileira de Literatura de Cordel. O cordel, ao contrário do que muitos pensam, só cresce no Brasil”, afirma Gilson.
Os alunos começam a se familiarizar com a linguagem logo nas orientações. Eles recebem livretos de cordel, com as regras de pesquisa e avaliação. Tudo parte das próprias ideias pré-concebidas dos alunos do que seja liberdade: “Em um primeiro momento, eles entendem liberdade como sinônimo de fazer o que quiser e ao longo das discussões vão entendendo que liberdade é fazer o que é preciso para ser feliz e promover a felicidade do outro”, explica o professor. Ao final, os alunos declamam seus próprios poemas.
No 9º ano, os alunos escolhem um ou dois temas da Campanha da Fraternidade. O destaque foi para o Dia Internacional da Mulher, que ganhou versões eletrônicas em cordel.
Anexo, segue uma apresentação de um dos grupos.
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