Números e brincadeiras

A professora Mayre inventou sua própria metodologia para que os conteúdos matemáticos percam a “cara de vilão”. Veja vídeo
05/08/2016

Tabuleiros dispostos sobre as mesas do 4º ano do Ensino Fundamental. A professora de Matemática Mayre Oliveira inventou sua própria metodologia para que os conteúdos matemáticos percam a “cara de vilão” e ganhem o interesse e a confiança dos alunos. Há 23 anos, desde que ingressou no Santa Cecília, ela inventa jogos e brincadeiras como condutores do conhecimento. 

“A nossa prioridade é trabalhar com jogos, pois eles podem ser o pontapé inicial para tornar a matemática mais viva, mais criativa, vivenciada pelos alunos. E como o conteúdo se torna vivo? Se os alunos se apropriarem dele”, explica Mayre, às voltas com tampinhas, EVAs, cartolinas e afins.

O material dos jogos é todo inventado pela professora, que vai criando os próprios tabuleiros, as pequenas peças numéricas e disponibilizando tudo durante as aulas. Para compreender os polígonos, por exemplo, as equipes se debruçam sobre a plataforma de madeira cravejada de pinos e, com ligas de borracha, vão dando forma a triângulos, pentágonos, hexágonos...

Aprender de forma lúdica, manipulando materiais, entendendo o porquê das coisas, tem trazido resultados expressivos ao processo de ensino–aprendizagem. Os jogos facilitaram a convivência, a integração, o aprendizado, a escuta e o cumprimento das regras. “Desde que eu comecei a trabalhar com jogos, percebi mais proximidade entre os alunos e um aprendizado bem mais rápido. É como se as coisas se tornassem mais palpáveis, mais interessantes e despertassem a curiosidade.”

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