Alunos do 4º ano usam máscaras escuras e reproduzem em sala de aula a experiência de viver como os escravos, de deixar a sua pátria, capturados por iguais, jogados em navios negreiros para serem transportados ao Brasil como mercadorias.

Eles pesquisam na internet, conversam com seus educadores e procuram conhecer tudo que envolvia a dura vida dos escravos naquela época. Fazem um paralelo de como as populações vivem hoje no continente africano e como os seus descendentes vivem no Brasil.

Para concretizar e materializar todo esse aprendizado, os alunos se lançam como pequenos artistas na pintura de camisas usando a técnica da serigrafia, com muita cor e intensidade.

Os professores Ana Carolina, Maria Tereza, Ivna e Márcio, da área de História e Geografia, se envolvem nesse grande projeto que se inicia no Interarte e cuja culminância contará com a presença dos pais.

Para as famílias, eles apresentarão as suas obras: telhas pintadas através da técnica da  decupagem, vídeos, jogral, danças e as máscaras africanas também customizadas por eles.

Para a professora Aninha, com o projeto os alunos percebem de forma profunda e, ao mesmo tempo lúdica, a vida dos africanos ontem e hoje. O aluno Artur Tomás observa que os africanos sofreram e ainda sofrem muito. Pedro Henrique destaca que fazer as máscaras foi o mais marcante de todo o projeto.

Um trabalho de equipe que acaba envolvendo todos os educadores do 4º ano. O professor Márcio fez a marca, o Núcleo de Informática colaborou na pesquisa... e os alunos, os grandes protagonistas, aprenderam se divertindo, afinal a África, entre tantas coisas, nos deixou como herança a alegria.