Adolescência em Movimento

Adolescência e álcool
12/06/2012

O Projeto Adolescência em Movimento, coordenado pelo NAP, trouxe um tema da maior relevância para quem vive uma fase de intensas descobertas: adolescência e álcool. Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio puderam debater com especialistas os riscos que o consumo de álcool trazem para a saúde, para as relações sociais e para a própria manutenção da vida.

Inácio Diógenes e Lívia Figueiredo, profissionais que atuam diretamente no atendimento a adolescentes dependentes químicos, apresentaram de uma forma muito dinâmica e direta as mudanças que se efetivam na adolescência e os riscos que o contato com as bebidas alcoólicas podem trazer em uma cultura que prima pelo álcool. Sem desconsiderar o prazer que o uso dos entorpecentes podem trazer, em um primeiro momento, eles discutiram as conseqüências que vão desde o desenvolvimento de doenças, violência, a conseqüências mais agudas como desencadear transtornos neuro-psiquiátricos, acidentes, suicídios e homicídios.

“A cada dez pessoas que ingressam na drogadição ilícita, nove começaram pelo álcool”, informou Inácio, apontando para o caminho obscuro que as “bebedeiras” eventuais podem trazer. “Ninguém começa na sarjeta. O que caracteriza o alcoolismo não é beber todo dia, é beber problematicamente, sem controle”, continua.

Os especialistas chamaram ainda a atenção para o fato de existir controle, mas não existir cura para o problema. O propósito do encontro foi provocar uma reflexão, fazer com que aqueles jovens pensem sobre o assunto e optem por hábitos mais saudáveis e que assumam o compromisso que têm com a sociedade. 

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