Eles estão ali com o trabalho na ponta da língua. As pesquisas abordam temas que passam pelos mais variados conhecimentos e fazem intercessões com diversas disciplinas.

As estratégias para prender a atenção do público seguem pelas chamadas curiosas, temáticas instigantes, pelos recursos e ambientação dos estandes, a simpatia, os efeitos sonoros, as vestimentas e simulações...

Uma escuta ali, uma parada acolá e vamos passeando por cidades e países atuais e antigos, pelas maravilhas do mundo e as viagens espaciais, as histórias em quadrinhos, as diferenças entre as pessoas, a fotografia, o tamanho do universo e o poder de quem patrocina e gera violência.

Famílias, amigos, educadores, curiosos vão formando pequenas plateias que em alguns momentos deixam a “casa” cheia. Não se admire ao ouvir batidas calorosas de palmas. Eles, os nossos alunos, merecem!

Entre o ginásio e as quadras Professor Gondim e Professor Bosco, tapetes vermelhos, bancos, jarros, boas conversas e encontros de amigos, transeuntes, naquele espaço que se tornou praça e vai dando ar informal ao ambiente.

As equipes sabem que estão sendo avaliadas pelos educadores, ao primeiro sinal de prancheta na mão eles contém o nervosismo e se esmeram nas apresentações expondo o conteúdo para os presentes.

É que dividir conhecimentos, experiências, aprendizados, encantamentos sempre faz muito bem a quem apresenta, porque aprende duas vezes e sente o prazer de ter enriquecido o outro.

Perguntas sobre o nosso futuro longe da Terra e entre iguais estão muito fortes nas apresentações. O que faremos conosco, com o que nos aflige?
Para onde iremos? O que faremos com a nossa juventude? O que faremos com as nossas diferenças?

É encantador perceber que eles estão ali fazendo perguntas muito mais do que dando respostas. Intervalos de silêncio que vão ficando no ar.

Talvez, sem saber, os alunos estão apontando caminhos e sensibilizando a todos. Para que serve todo o conhecimento do mundo se não para inspirar e apontar para o alto?