É como entrar em uma grande feira de pesquisas científicas. Descobertas, invenções, posicionamentos diante do mundo. A Exposição Científico-Cultural da SICE traz uma vitalidade impressionante porque é fruto de muita dedicação, estudos, aprendizado e uma grande capacidade de superação que faz com que alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio enfrentem o público apresentando suas teses.

E havia muita cor e diversidade naquelas apresentações que foram de temas clássicos como as guerras mundiais aos mais atuais como as pesquisas com animais na indústria dos cosméticos. “O que mais me chamou a atenção foi a segurança e a maturidade com que as equipes apresentaram os conteúdos”, observou a professora Sâmia Araújo, do grupo de avaliadores.

Inês Pinto, professora de Língua Portuguesa, divertia-se como em um parque de diversões. “Eles são muito criativos. No espaço dedicado às mágicas, por exemplo, apresentaram uma mistura de tinta feita com maisena e água que se revela quando aplicado um reagente”.

Alfredo Pessoa, pai do Artur, cuidava dos registros da apresentação do filho no espaço dos biomas brasileiros. “Gostei muito dos temas mais críticos como o da doação de órgãos e a proteção dos animais” disse, apontando para o cartaz que trazia na entrada do estande sobre os biomas o provérbio indígena: “Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro.”