O uso de “palavrões” e o desenvolvimento de uma convivência respeitosa
Embora o uso ocasional de linguagem informal possa ser considerado comum dentro de certos contextos sociais, a utilização frequente e descontrolada de palavras consideradas obscenas ou ofensivas pode acarretar diversos problemas educacionais e relacionais.
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O uso de “palavrões”, palavras ofensivas e inadequadas para a idade, podem impactar no desenvolvimento infantil e juvenil, afetando comportamento, autoestima, disciplina, valores e relacionamentos interpessoais.
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Em vez de aprender a exprimir seus pensamentos e sentimentos de maneira construtiva, as crianças e os adolescentes podem recorrer à linguagem grosseira e desrespeitosa para se expressar, limitando suas habilidades de comunicação.
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O uso de palavrões e de linguagem ofensiva também pode normalizar o comportamento agressivo nas crianças e adolescentes, tanto no âmbito familiar e escolar como nos demais espaços sociais. Eles começam a entender a agressão verbal como uma forma aceitável de lidar com conflitos e manifestar emoções, o que pode gerar problemas de relacionamento e dificuldades de interação social.
Em algum momento da vida, até por imitação dos adultos ou por curiosidade, crianças acabam usando “palavrões” em sua comunicação, nem sempre compreendendo o real sentido dessas palavras e expressões. Cabe aos adultos tratar esses momentos como oportunidades de aprendizagem, para esclarecer, encorajar e fortalecer seu entendimento em prol de uma linguagem mais assertiva, comprometida com o autoconhecimento, a cultura de paz, a empatia e a comunicação não violenta.
Por isso, reiteramos a sintonia entre família e Escola na busca da formação do aluno para práticas mais positivas de interação, incluindo a não utilização de “palavrões” e expressões ofensivas em seus diálogos e momentos de lazer.
Serviço de Psicologia Escolar e Orientação Educacional
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