Felipe Paiva no IMEC

Nosso sempre aluno assume este semestre um estágio na empresa belga de tecnologia.
16/01/2024

Aquele adolescente tímido ficou para trás. De uma inteligência fora do comum, Felipe Paiva Alencar vive sozinho na França, na cidade de Montpellier, onde está próximo de concluir o processo de Duplo Diploma na área de Ciências da Computação. 

Ele continua, na verdade, sendo um aluno/pesquisador muito acima da média. Aprovado no curso de Ciência da Computação da UFC pouco antes da pandemia, ele viveu o ingresso na universidade nesse cenário conturbado e difícil no mundo. Nada que o paralisasse. Começou a desenvolver em casa, com os pais, a mãe médica e o pai engenheiro, um protótipo de respirador que chamou a atenção do Senai Maracanaú, para onde Felipe foi convidado a desenvolver o projeto. 

A pandemia arrefeceu e Felipe voltou às aulas presenciais na UFC, contudo, por pouco tempo, porque se inscreveu no edital para mobilidade acadêmica e foi aprovado para um ano na Universidade Politécnica em Montpellier. Esse brasileiro, muito jovem, rapidamente se destacou entre os melhores alunos do ano. Isso o levou a conseguir um estágio em um dos laboratórios da universidade, na área de arquitetura de computadores, para projetar a parte física dos novos projetos. 

O hábito de fazer projetos vem dos tempos de escola. O aluno sempre dedicado do Colégio Santa Cecília desenvolveu um computador rudimentar durante a SICE e atuou ativamente nos projetos que envolviam robótica nas turmas de Olimpíadas. Ele participou de muitas provas de Olimpíadas, coleciona medalhas e troféus e fez parte do primeiro grupo a participar da Quanta, na Índia. “Eu destacaria na minha formação escolar as aulas de Olimpíadas, quando tive a experiência de trabalhar com robótica e não tive nenhuma dificuldade em física quando cheguei à universidade”, observa. 

Da mobilidade acadêmica, Felipe migrou para o duplo diploma e, de volta à França, assume este semestre um novo estágio, desta vez na Bélgica, na empresa Imec, no seu laboratório independente de pesquisa, que é muito forte em microeletrônica. A Imec vende tecnologia para empresas que fabricam computadores no mundo inteiro. Mais um passo rumo ao Doutorado, já que o estágio na Bélgica tem relação com o interesse da universidade em manter Felipe nos seus quadros. 

“O mais difícil é estar distante da família e dos amigos, mas, ao mesmo tempo, é uma área do meu interesse que eu não conseguiria desenvolver no Brasil. Voltar para o Brasil é uma possibilidade, porém significa que eu teria que mudar de área”.

Nós seguimos daqui, do Brasil, torcendo pelo Felipe, com sua trajetória brilhante pela pesquisa, e torcendo pela ciência.

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