O Jogo e a Educação

24/02/2014

Desde a Grécia Antiga, a Educação tem uma forte ligação com os jogos e os esportes.

Platão defendia que a música e a ginástica eram as disciplinas educativas que deviam se combinar para alcançar a perfeição da alma. No entanto, a sociedade (pós) moderna perdeu o sentido genuíno do jogo ao submetê-lo aos paradigmas econômicos do consumo espetacular.

A mídia transmite uma imagem deturpada do real sentido de uma disputa lúdica. Todas as honras e glórias aos vencedores; e aos derrotados, o esquecimento.
Trabalhar com jogos na escola é antes de mais nada desconstruir paradigmas. Alunos e familiares fazem parte de vários grupos e têm acesso a diversas mídias, as quais, em sua maioria, destinam espaço apenas ao vencedor, custe o que custar.

O jogo na escola deve ser entendido e vivido como uma disputa lúdica desprovida de objetivos, ou seja, a ação começa e termina em si mesma.

Devemos cultivar em nossos alunos e filhos a cultura do prazer de jogar, do jogar por jogar, para se divertir. Claro que quem joga quer ganhar; isso é saudável e essencial para uma boa disputa.

O problema é quando somente a vitória tem valor e, ao ser derrotado, não exista espaço para mais nada, apenas para a decepção, o choro e o lamento. Se o jogo ou o esporte está sendo motivo de sofrimento para as crianças ou para nós, adultos, devemos parar urgente e repensar todas as nossas ações.

Então, boas vivências, recheadas de ludicidade, alegria e diversão.
                                                                                                                                                 José Carlos Barbosa de Sousa
 

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